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(The English translation can be found immediately below the Portuguese text)
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Índios caiapós mantêm refém um servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio) em uma aldeia próxima ao município de Vila Rica (nordeste do Mato Grosso, na divisa com o Pará) para reivindicar ações do órgão na região.
A Funai enviou três servidores à aldeia Kapot Nhinore na segunda-feira (13) para apurar a explosão de um caminhão da fundação no dia 6. Segundo os índios, a explosão foi criminosa.
Dois desses servidores, que são indígenas, foram liberados para ir embora, mas o funcionário Manoel Aparecido Nunes de Melo, 42, foi feito refém.
A mulher dele, Fabrícia Batista da Silva, que trabalha na coordenação regional da Funai em Colíder (MT), disse que conversou com o marido via rádio na manhã desta terça.
Melo disse a ela que está amarrado, sem comer e beber --segundo Fabrícia, a coordenação avalia que Melo passa bem e deu essa informação a mando dos índios, para pressionar as negociações.
Segundo a assessoria de imprensa da Funai, os indígenas não aceitam a construção de duas pousadas na área.
O Instituto Raoni, organização que trabalha com índios da região, afirma que os caiapós cobram também a demarcação de terras e a volta do ex-coordenador regional, Megaron Txucarramãe, exonerado em outubro depois de ocupar o cargo desde 1995.
A Funai diz que tenta obter um helicóptero para negociar, com auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. O transporte, segundo o órgão, é prejudicado pelo tempo chuvoso.
CASOS RECENTES
Em outubro de 2011, o presidente da Funai, Márcio Meira, foi feito refém por indígenas no Rio Grande do Sul.
Duas semanas depois, índios das etnias kayabi, apiacá e munduruku impediram a saída de funcionários da Funai e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em uma aldeia indígena em Mato Grosso.
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Kayapo Indians are holding a FUNAI (National Indian Foundation) employee hostage in a village near the town of Vila Rica (north of Mato Grosso, on the border with Pará). This act is intended to claim this area of the region.
FUNAI sent three employees to the village kapot Nhinore on Monday (13) to investigate the explosion of a truck's foundation on day 6. According to the Indians, the explosion was criminal.
Two of these employees, which are indigenous, were allowed to leave, but the official by the name of Ali Manoel Nunes de Melo, 42, was taken hostage.
His wife, Fabrícia Batista da Silva, who works at the regional coordination of FUNAI in Colíder (MT), said she spoke to her husband via radio on Tuesday morning.
Melo said that he is bound, and has not had anything to eat or drink -Fabríciastated that Melo is doing well and gave this information at the behest of the Indians, to push the negotiations forward.
According to a spokesperson for FUNAI, the Indians do not support the construction of two hostels in the area.
The Raoni Institute, an organization that works with Indians of the region, said the Kayapo also demand the demarcation of their land and the return of former regional coordinator, Megaron Txucarramãe, exonerated in October after holding the post since 1995.
FUNAI says that they will try to get a helicopter to negotiate with the aid of the Federal Police and federal prosecutors. The transport, according to the organization, is hampered by rainy weather.
RECENT CASES
In October 2011, the President of FUNAI, Márcio Meira, was taken hostage by Indians in Rio Grande do Sul.
Two weeks later, the ethnic Indians Kayabi, Apiacá Munduruku and prevented the release of FUNAI and EPE (Energy Research Company) employees in an Indian village in Mato Grosso.
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