Wednesday, 1 February 2012

Health Ministry: At least 73 killed in clashes after #Egypt soccer match / Ministério da Saúde: Ao menos 73 pessoas mortas após jogo de futebol no #Egito


Originally published by the Egypt Independent at http://www.egyptindependent.com/node/632996
Postado originalmente por o Egypt Independent em http://www.egyptindependent.com/node/632996

Traducao feita por @alxgucci
Translation done by @alxgucci

(O texto Português seguirá imediatamente abaixo do texto em Inglês.)
At least 73 people were killed Wednesday in violence following a soccer match in Port Said, when fans flooded the field seconds after a match against a rival team was over, the Health Ministry said. Without giving specific figures, Deputy Health Minister Hesham Shiha said in a statement that hundreds were injured.
A security official and a medic said fans of the home team, Masry, swarmed the field after a rare 3-1 win against Ahly, Egypt's top team. They threw stones, fireworks, and bottles at Ahly fans and injured some players.

The trouble started in the second half of the match when a small group of Ahly fans raised a banner insulting their rivals. But many of those present pointed out the conspicuous and near complete absence of security forces and their abandonment of regular protocol in securing football matches as the main culprit behind so many people dying in less than one hour.
Some political actors and commentators are drawing connections between the soccer-related violence and attempts in Parliament to put an end to the State of Emergency, which Field Marshal Hussein Tantawi recently said would only be applied to acts of “thuggery.”
“What happened cannot be a coincidence. This massacre and three armed robberies happened only one day after the Interior Minister came to Parliament trying to convince us of the importance of maintaining the State of Emergency,” Ziad El-Elaimy, an MP with the Social Democratic Party, said in a post-match television interview.
Eye witnesses confirm that security was largely absent when the Masry fans stormed the field. They also claim that security forces allowed Masry fans to enter the visiting team’s stands.
“Security forces are supposed to secure the fans’ exits with an iron fist. Protocol calls for them to close all gates leading to the visiting team’s fans until they are sure of their security,” said Adel Aql, a football association official, in an interview with ONTV. Aql blamed security forces’ handling of the situation for the large number of deaths.
“This is a massacre. I’ve never seen as many dead bodies in one place at one time out of all the wars I’ve witnessed,” said Port Said MP Al-Badry Farghaly in a television interview.
Farghaly confirmed reports that the Port Said governor and the city’s head of security did not attend the match, which is uncommon for matches between the two teams, who have a long rivalry.
A medic at a morgue in Port Said said some of the dead were security officers. He was speaking on condition of anonymity because he was not authorized to speak to reporters.
According to Shiha, a majority of the deaths were caused by blows to the head resulting from projectiles, trampling or direct blows.
The security official said fans chased players and cornered their supporters on the field, throwing stones and bottles at them.
The players were later taken to the locker room for protection, Sayed Hamdi, a player, told state TV.
"One of the fans died in the dressing room,” Ahmed Nagi, an Ahly goalkeeping coach, said on Egyptian state television. “And there were thousands of wounded lying in the hallways.”
Field Marshal Tantawi dispatched two military planes to transfer the injured, the Ahly team, its staff and supporters from Port Said to Cairo, according to state TV. He appeared on television later in the night, saying that the events in Port Said will not affect Egypt's security. When a reporter asked if he planned to dismiss the governor of Port Said, the field marshal said he was awaiting an investigation.
Egyptian state TV showed protesters setting fire to the Cairo Stadium after a football match between the Zamalek team, one of the most popular clubs, and the Ismailia team. The teams were tied 2-2 when the match was called off.
Zamalek coach Hassan Shehata decided not to continue the second half of the match after violent clashes erupted simultaneously in Port Said Stadium between Ahly and Masry fans.
Samir Zaher, chairman of the Egyptian Football Association, decided tonight to suspend indefinitely Egypt’s Premiere League in response to incident.
Parliament decided to hold extraordinary session Thursday morning to discuss the events. State-run Middle East News Agency reported that Parliament speaker Saad al-Katatny called for the session.
Independent MP Amr Hamzawy said on his Twitter account Wednesday evening that Interior Minister Mohamed Ibrahim must be dismissed along with head of the security and governor of Port Said and that he sent Katatny a message demanding that an emergency session of Parliament be held.
Dr. Ehab Ali, Ahly team doctor, called the violence in Port Said Stadium “a war that had been planned” and demanded a prompt investigation. He added that the field was in a state of chaos. Ali’s comments came during a phone call to a program on the Ahly television channel.

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Pelo menos 73 pessoas morreram quarta-feira na sequência de um jogo de futebol em Porto Said. Torcedores de torcidas rivais invadiram o campo assim que a partida terminou. Sem dar números concretos, Vice-Ministro da Saúde Hesham Shiha disse em um comunicado que centenas de pessoas ficaram feridas.
Um oficial de segurança e um médico disseram que fãs do time da casa, o Masry, invadiram o gramado após uma rara vitória contra o melhor time do Egito, o Ahly. Os torcedores jogaram pedras, fogos de artifício e garrafas na torcida e jogadores do Ahly, que tambem ficaram feridos.

Os problemas começaram na segunda metade do jogo quando um pequeno grupo de fãs do Ahly levantou uma bandeira insultando seus rivais. Muitas pessoas presentes no estádio notaram a quase total ausência de de agentes de segurança, culpando o abandono do protocolo de segurança como a razão de tantas pessoas terem morrido em pouco menos de uma hora.

Alguns atores políticos e comentaristas conectaram o trágico episódio com as tentativas do Parlamento de pôr fim ao Estado de Emergência. Recentemente o  Marechal Hussein Tantawi disse que este só será aplicado a actos de "banditismo."

"O que aconteceu não pode ser uma coincidência. Este massacre e três assaltos aa mão armada aconteceram apenas um dia após o Ministro do Interior vir ao Parlamento tentando nos convencer da importância de manter o Estado de Emergência", Ziad El-Elaimy , um MP com o Partido Social Democrata, disse em uma entrevista televisada pós-jogo.

Testemunhas confirmam que a segurança estava em grande parte ausente quando os fãs do Masry invadiram o campo. Além disso, as mesmas testemunhas sustentam que as forças de segurança permitiram que os fãs do Masry entrassem na area reservada ao time visitante.

"Se supõe que Forças de Segurança existem para controlar as saídas do estádio com mão de ferro.
Protocolo lhes ordena que fechem todos os portões da equipe visitante até terem certeza de que exista segurança", disse Adel Aql, um oficial da associação de futebol, em entrevista ao canal ONTV. Aql culpa o grande número de mortos na maneira como as forças de segurança lidaram com a situação.

"Isso é um massacre. Eu nunca tinha visto tantos mortos em um só lugar. Nem em todas as guerras que eu já vivi", disse o MP Al-badry Farghaly de Port Said em uma entrevista na televisão.
 
Farghaly confirmou os relatórios que nem o governador de Port Said e o chefe de segurança da cidade estiveram presente na partida, algo que é anormal considerando a grande rivalidade entre as duas torcidas.

Um médico do necrotério de Porto Said informou que alguns dos mortos eram os agentes de segurança. No entanto, ele falou na condição de anonimato pois não foi autorizado a falar com jornalistas.

Segundo Shiha, a maioria das mortes foram causados por golpes aa cabeça resultantes de projécteis, pisoteamento e golpes.

O oficial de segurança disse que os fãs perseguiram jogadores e acuaram seus rivais no campo, lançando pedras e garrafas em cima deles.

Os jogadores foram levadas ao vestiário em busca de  proteção, disse o jogador Sayed Hamdi aa tv estatal.

"Um dos fãs morreu no vestiario", informou aa tv estatal Ahmed Nagi, o treinador de goleiro do Ahly. "E haviam milhares de feridos nos corredores."

Marechal Tantawi ordenou que dois aviões militares transeferissem de Porto Said os feridos, a equipe e commissão técnica do Ahly, e seus torcedores a Cairo, de acordo com TV estatal. Ele apareceu na televisão à noite dizendo que os acontecimentos em Porto Said não afetam a segurança do país. Quando um repórter perguntou se ele tem planos para destituir do cargo o governador do Porto Said, o marechal disse que iria aguardar um inquérito.

A televisão estatal mostrava os manifestantes ateando fogo ao Estádio de Cairo após um jogo de futebol entre a Zamalek, um dos times mais populares, e o Ismailia. O jogo estava empatado quando a partida foi cancelada.

Hassan Shehata, técnico do Zamalek, se emocionou e decidiu não continuar a segunda metade do jogo após saber da violência que ocorria na partida em Porto Said.

Samir Zaher, presidente da Associação Egípcia de Futebol, decidiu esta noite suspender indefinidamente o campeonato Egípcio em resposta ao incidente. O Parlamento decidiu convocar uma sessão extraordinária esta quinta-feira de manhã para discutir os acontecimentos.

Amr Hamzawy, MP Independente, escreveu em seu Twitter nesta Quarta-feira à noite que o Ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, deve ser rejeitado juntamente com chefe de segurança e governador do Porto Said. Ele tambem enviou a Katatny uma mensagem exigindo uma sessão de emergência do Parlamento.

Dr. Ehab Ali, médico da equipe do Ahly, chamou a violência no Estádio de Porto Said de "uma guerra planejada" e pediu uma investigação. Ele acrescentou que o campo estava em um estado de caos. As observações de Ali vieram durante uma chamada telefónica para um programa no canal de televisão do Ahly.



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