http://mst.org.br/node/12990
Originally posted by the Landless Rural Workers Movement (MST) at http://mst.org.br/node/12990
(The English Translation follows immediately below the Portuguese text)
6 de março de 2012
May 6, 2012
A ocupação é parte da Jornada de Lutas das Mulheres Camponesas 2012, organizada pela Via Campesina, composta pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) entre outros.
As trabalhadoras exigem a manutenção da Embrapa 100% pública e a retirada do Projeto de Lei 222/08 (Embrapa S/A), que propõe transformar a Embrapa em empresa de economia mista com ações negociadas na bolsa
O autor da proposta é o senador Delcídio Amaral
(PT-MS). Atualmente, a matéria tramita no Senado sob a relatoria de Gim Argello
(PTB-DF), que apresentou parecer favorável à proposta no dia 1º de fevereiro.
O protesto cobra também audiência com o ministro
da agricultura; participação no Conselho de Administração (Consad) da empresa e
um programa de pesquisas para a agricultura familiar camponesa agroecológica,
com contratação de novos pesquisadores e pessoal de apoio à pesquisa.
Rosana Fernandes, da coordenação da Via Campesina,
explica que a escolha da Embrapa como alvo da mobilização das camponesas nesta
semana do Dia Internacional da Mulher é emblemática porque a pesquisa
agropecuária pública tem sido sistematicamente apropriada e influenciada por
interesses de grupos privados.
“A Embrapa é essencial para a segurança
alimentar dos brasileiros e para o fortalecimento da agricultura familiar
agroecológica. Portanto, queremos que ela continue pública e passe a dar mais
atenção aos pequenos produtores”, afirmou.
A diretora de Saúde do Trabalhador e Meio
Ambiente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e
Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF), Mirane Costa, permanece no local
desde ontem. “Estamos aguardando a chegada da Polícia Federal a qualquer momento.
Infelizmente, a presidência da Embrapa continua adotando a postura equivocada
de não dialogar com os movimentos sociais”.
A ocupação é parte da Jornada de Lutas das
Mulheres Camponesas 2012, organizada pela Via Campesina, composta pelo
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Comissão
Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e Movimento
de Pequenos Agricultores (MPA) entre outros.
Apoio
Assim que souberam da ocupação, diretores
nacionais do SINPAF foram para o local prestar solidariedade ao movimento e
intermediar um diálogo com a chefia da unidade. Pedro Machado, chefe-geral da
Embrapa Arroz e Feijão, recebeu os sindicalistas e afirmou que estaria aberto
ao diálogo para evitar uma atuação violenta da Polícia Federal em caso de
reintegração de posse.
Durante a reunião com os representantes do
SINPAF, Pedro Machado reconheceu que a pauta do movimento é legítima e que as
reivindicações são justas. Ele afirmou que havia encaminhado a pauta da Via
Campesina para o presidente da empresa, Pedro Arraes.
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The 500 rural women from Via Campesina remain camped out at Embrapa Rice and Beans, in Santo Antônio de Goiás, Goiás, to press the Minister of Agriculture, Mendes Ribeiro Filho, to receive the leaders of the movement.
The document will be delivered
by the women at 4 pm on Tuesday (6/3), in Brasilia. It will be delivered to the
President of Embrapa, Peter Arraes, who receive a commission from members
of the area’s social movements.
The workers demand that Embrapa
be kept 100% public and and also demand the withdrawal of Bill 222/08 (Embrapa
S / A), which proposes to transform Embrapa in mixed economy company with
shares traded.
The author of the bill is
Senator Delcídio Amaral (PT-MS). Currently, it was submitted in the Senate
under Rapporteur Gin Argello (PTB-DF), which had a favorable opinion on the 1st
of February.
The protest also requests an
audience with the minister of agriculture; participation in the Board of
Directors (Consad) company and a research program for agriculture
agro-ecological peasant family, with recruitment of new researchers and
research support staff.
Rosana Fernandes, coordinator of
the Via Campesina, explains that the choice of Embrapa as the target of
mobilizing farmers this week's International Women's Day is symbolic because
public agricultural research has been thoroughly and systematically influenced
by the interests of private groups.
"Embrapa is essential for
food security of Brazilians and the strengthening of family farming
agro-ecology. Therefore, we want it to continue and remain public to pay more
attention to small producers, "he said.
The Director of Occupational
Health and Environment of the National Union of Workers of Agricultural
Research and Development (SINPAF) Mirane Costa, has been at the site since
yesterday. "We are awaiting the arrival of the Federal Police at any time.
Unfortunately, the president of EMBRAPA erroneous continues to adopt the
posture of not talking with the social movements. "
The occupation is part of the
Fight Day of Rural Women in 2012, organized by Via Campesina, initiated by the
Movement of Landless Workers (MST), National Federation of Workers in Family
Agriculture (Fetraf), the Pastoral Land Commission (CPT), the Movement of Dam
Affected People (MAB) and the Movement of Small Farmers (MPA) among others.
Support
Once they learned of the
occupation, the national directors of SINPAF went to the site in solidarity to
the movement and broker a dialogue with the leadership of the unit. Pedro
Machado, head of the Embrapa Rice and Beans, met with the union and stated that
they would be open to dialogue to avoid a violent action by the Federal Police
in the event of repossession.
During the meeting with
representatives of SINPAF, Pedro Machado acknowledged that the agenda of the
movement is legitimate and that the claims are fair. He said he had sent the
documentation provided by the Via Campesina to the company's president, Peter
Arraes.
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