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martedì, febbraio 14th, 2012
(un manifestante vola fra i gas lacrimogeni a Manama, in Bahrain, foto via @justimage e @alhojairy)
Un anno fa oggi, dopo la caduta di Mubarak in Egitto, centinaia di migliaia di abitanti del piccolissimo Bahrain a maggioranza sciita occupavano la Rotonda della Perla a Manama, per chiedere riforme democratiche all’inflessibile monarchia sunnita. Lulu diventava così la piazza più partecipata (in proporzione al numero di abitanti) di tutto il mondo arabo. Ma la repressione del governo si è tradotta in sgomberi violenti, distruzione del monumento della Perla, ingresso delle truppe saudite nel paese, migliaia di arresti e licenziamenti di studenti, impiegati, insegnanti, medici, infermieri, impiegati del circuito di Formula Uno, scienziati, giornalisti, parlamentari, religiosi, sportivi di ogni disciplina, sottoposti a processi militari, incarcerazioni arbitrarie, torture. Con l’aperto controllo dell’Arabia Saudita e la tacita complicità degli Stati Uniti (che pagano al Bahrain un lauto affitto per alloggiarvi la loro Quinta Flotta e gli forniscono armi), nemmeno il rapporto della commissione internazionale sulle torture pubblicato a ottobre ha aperto la strada per le riforme.
La divisione settaria cavalcata dal governo si è acuita, la giovane attivista Zeinab Alkhawaja (@angryarabiya) si trova per la terza volta in carcere (dopo che suo marito era stato appena liberato dopo dieci mesi di carcere, e mentre suo padre Abdulhadi Alkhawaja è in carcere da quasi un anno, sta facendo lo sciopero della fame, e ha scritto un appello alla Danimarca, paese dove ha a lungo vissuto da esule), e tutti i cortei notturni degli ultimi mesi sono stati repressi con gas lacrimogeni, proiettili di gomma e pallini da caccia. Negli ultimi giorni i manifestanti, che erano sempre rimasti pacifici e avevano inventato alcune proteste simboliche come quella dei clacson, hanno cominciato ad appiccare incendi e lanciare molotov.
In previsione dell’anniversario, il re ha di nuovo bloccato tutti i visti per i giornalisti stranieri, nonché i visti turistici all’ingresso. Migliaia di persone ieri, e gruppetti di giovani stamattina all’alba che hanno cercato di raggiungere quella che un tempo era Lulu correndo con le bandiere sono stati ricacciati indietro dai lacrimogeni, e si registrano già diversi feriti. La Boudaiya Highway è stata bloccata dalla polizia, Sitra isolata. Karen Leigh traccia per The Atlantic un profilo di Nabeel Rajab, direttore dle Centro per i Diritti Umani del Bahrain e l’unica guida degli attivisti ancora in libertà. Ben Quinn racconta per il Guardian del nuovo impiego di Peter Yates, cacciato da Scotland Yard per lo scandalo intercettazioni e oggi impiegato dal governo del Bahrain per coordinare in modo più efficente la polizia. Ken Silverstein per Salon aveva fatto a dicembre un’inchiesta sul lobbying mediatico del governo del Bahrain a Washington. Ma siccome paradossalmente gli Stati Uniti sono anche il paese che ha prodotto i migliori reportage sulle violazioni dei diritti umani in Bahrain, Middle East Voices lancia un sondaggio per i lettori americani su quello che vorrebbero dal loro governo riguardo alla vendita di armi al Bahrain. Amnesty International fa il quadro delle violazioni dei diritti umani nel paese. La Reuters aggiorna sulla discussione in seno alle squadre di Formula Uno sulla possibilità di cancellare anche quest’anno il Gran Premio del Bahrain. Matthew Cassel per AlJazeera racconta dei visti negati ai giornalisti. Qui trovate le risposte del briefing di ieri di Victoria Nuland del Dipartimento di Stato Americano su TUTTI i finanziamenti militari americani ai paesi arabi, nella parte finale la sua dichiarazione sul Bahrain.
♫ La canzone di oggi era “Which side are you on?” di Ani di Franco
Per scaricare l'episodio di oggi al computer, fare clic sul link sottostante.
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(Um manifestante voa entre o gás lacrimogêneo em Manama, Bahrain, fotos por @justimage e @alhojairy)
Um ano atrás, hoje, após a queda de Mubarak no Egito, centenas de milhares de habitantes do pequeníssimo Bahrein, na sua maioria xiitas, ocupou a Rotunda da Pérola (Abraj Lulu) em Manama, pedindo reformas democráticas ao inflexível monarca sunita. Lulu se tornou a praça com maior afluxo de pessoas (em proporção à população) de todo o mundo árabe. Mas a repressão do governo se traduziu em violenta investida para desocupação da praça, a destruição do monumento da Pérola, a entrada de tropas sauditas no país, milhares de prisões e demissões de estudantes, trabalhadores, professores, médicos, enfermeiros, funcionários do circuito de Fórmula Um, cientistas, jornalistas, parlamentares, religiosos, desportivos de toda a espécie, submetidos a processos militares, as prisões arbitrárias, torturas. Com o aperto do controle pela Arábia Saudita e da cumplicidade tácita dos Estados Unidos (que pagam um aluguel generoso ao Bahrein para abrigar sua Quinta Frota e fornecem armas), nem mesmo o relatório da comissão internacional sobre a tortura, publicado em outubro, abriu caminho para a reforma.
A divisão sectária empreendida pelo governo foi exacerbada, a jovem ativista Zeinab Alkhawaja (@ angryarabiya) está pela terceira vez na prisão (logo depois que seu marido tinha acabado de ser liberado após dez meses de prisão, e enquanto seu pai Abdulhadi Alkhawaja está na prisão há quase um ano, está fazendo greve de fome, e escreveu um apelo para a Dinamarca, um país onde por muito tempo viveu em exílio), e todas as marchas noturnas nos últimos meses têm sido reprimidos com gas lacrimogêneo, balas de borracha e tiros de caça. Nos últimos dias, os manifestantes, que tinham permanecido sempre pacíficos e tinham inventado alguns protestos simbólicos, como o das buzinas, começaram a incêndiar e atirar coquetéis molotov.
Na proximidade desse aniversário, o rei bloqueou novamente todos os vistos para jornalistas estrangeiros assim como os vistos para o ingresso de turistas. Milhares de pessoas ontem e grupos de jovens esta manhã, de madrugada, que tinham tentado chegar àquela que era Lulu, correndo com as bandeiras, foram mandados de volta com gas lacrimogêneo, e já se registram diversos feridos. A Boudaiya Highway foi bloqueada pela polícia, Sitra isolada. Karen Leigh para The Atlantic traça um perfil de Nabeel Rajab, diretor do Centro para os Direitos Humanos no Bahrein, o único líder dos ativistas ainda livre. Ben Quinn conta para o Guardian que o novo emprego de Peter Yates, caçado pela Scotland Yard devido ao escândalo de escutas telefônicas, hoje é empregado do Governo do Bahrein para coordenar de um modo mais eficiente a polícia. Ken Silverstein para o Salon tinha feito em dezembro uma pesquisa sobre o lobby mediático do governo do Bahrein em Washington. Mas, como paradoxalmente, os EUA são também o país que produziu as melhores reportagens sobre violações dos direitos humanos no Bahrein, Middle East Voices está lançando uma sondagem aos leitores americanos sobre o que gostariam que o seu governo fizesse com respeito à venda de armas para o Bahrein. A Anistia Internacional faz um diagnóstico sobre as violações dos direitos humanos no país. A Reuters fornece atualizações sobre a discussão nas equipes da fórmula 1 sobre a possibilidade de cancelar também este ano o Bahrain Grand Prix. Matthew Cassel para AlJazeera informa sobre os vistos negados aos jornalistas. Aqui encontram-se as respostas da entrevista de ontem por Victoria Nuland do Departamento de Estado dos EUA sobre todos os financiamentos militares dos EUA para os países árabes, na parte final a sua declaração sobre o Bahrein.
A canção de hoje foi "De que lado você está?" Ani Franco
Para baixar o episódio de hoje para o seu computador, clique no link abaixo em italiano
clicca qui
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(a protester flies between the tear gas in Manama, Bahrain, photos by @justimage and @alhojairy)
One year ago, today, after the fall of Mubarak in Egypt, hundreds of thousands of people from the small country Bahrain, the majority of whom are shiites, occupied the Pearl Roundabout (Abraj Lulu) in Manama, asking for democratic reforms from the inflexible sunni monarch. The Pearl Roundabout became the square with biggest influx of people (in proportion to the population) of all the arab world. But the repression by the government translated itself in a violent investment with the goals of emptying the square, destroying the Pearl Monument, allowing the entrance of troops from Saudi Arabia, firing and arresting hundreds of students, workers, teachers, doctors, nurses, journalists, workers of the F1 circuit, government opposition, religious figures, athletes of all areas, where many were arbitrarily arrested and subjected to torture. With the tightening of control by Saudi Arabia and the tacit complicity of the United States of America (which pays a generous fee the use of Bahrain for their Fifth Naval Fleet, also giving Bahrain weapons), not even the report of the international commission on torture, published in October, opened a way for reform.
Sectarian division sponsored by the government was exacerbated. The young activist Zeinab Alkhawaja (@angryarabiya) was sent to jail (not long after her husband had been liberated after ten months in prison), while her father Abdulhadi Alkhawaja has been in prison for one full year (and is currently on a hunger strike), where he wrote an appeal to Denmark, (a country where he lived for many years in exile) while all the night marches in the last months have been repressed with tear gas, rubber bullets and gunshots. In the last few days, a few protesters, which had always been peaceful and had invented many creative ways to protest (such as the use of horns), began to light tires on fire and began to throw molotov coctails.
As the anniversary approached, the king blocked all visas for journalists as well as visas for tourists. Yesterday thousands of people, and groups of young men this morning, all of them waving flags, tried to go back to the place known as Lulu, only to be confronted with tear gas and then having to turn back; seeing many wounded as they retreated. Boudaiya Highway was blocked by the police, Sitra was isolated.
Karen Leigh of The Atlantic traces a profile of Nabeel Rajab, director of the Center for Human Rights in Bahrain and the only leader of the activists who has not yet been jailed. Ben Quinn tells the Guardian that the new job of Peter Yates, pursued by the Scotland Yard because of the telephone SCANDAL, today is employed by the government of Bahrain to coordinate a more effective police force. Ken Silverstein, for Salon, in December conducted research of the media lobby of the government of Bahrain in Washington. But, paradoxically, the USA are the country that produced the best reports on the violations of human rights in Bahrain. Amnesty International conducted an analysis of the human rights violations in the country. Reuters provided updates about the discussions of the F1 Teams in regard to the possibility of also canceling this year's Bahrain Grand Prix. Mathew Cassel (AlJazeera) reported on the issue of visas having been denied to foreign journalists. Here we find the answers to an interview with Victoria Nuland, of the US State Department, about the US military financing to Arab nations, and in the last part, her declaration on Bahrain.
The song today was "Which side are you on?" by Ani Franco
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