Wednesday, 20 November 2013

100% #Bolivian: #Video of Life as a Migrant in São Paulo (#Brazil #SP) / [#VÍDEO] 100% #Boliviano: ser imigrante em São Paulo (#Brasil #SP)

Originally posted on Global Voices in English at http://globalvoicesonline.org/2013/10/30/100-bolivian-video-of-life-as-a-migrant-in-sao-paulo/ and in Portuguese at http://pt.globalvoicesonline.org/2013/10/24/video-100-boliviano-ser-imigrante-em-sao-paulo/



Denílson and other teenagers meet one Sunday at the Kantuta fairground, a meeting point for the Bolivian community in São Paulo. Photo: Agência Pública
Denílson and other teenagers meet one Sunday at the Kantuta fairground, a meeting point for the Bolivian community in São Paulo. Photo: Agência Pública

Alice Riff and Luciano Onça, was originally published by  on].

Denílson Mamami, aged 15, lives in Bom Retiro, a central district of São Paulo. Like all young men of his age, he dreams of going to university, having a good career, making his mother proud, getting married and having children. He is studying at the João Kopcke state school, also in the centre, a few metres away from the Júlio Prestes station. He likes hanging out with his girlfriend and meeting his friends to listen and compose romantic and hip hop songs. But Denílson – known as “Choco” – along with one-third of the pupils at his school, was born in Bolivia. He has lived in Brazil since he was 9 years old. Like him, thousands of Bolivian teenagers, or children of Bolivian immigrants, currently live in São Paulo.

The association ‘Pastoral do imigrante’ estimates that the Bolivian population of São Paulo is between 50,000 and 200,000 (a figure which cannot be confirmed as many are in an irregular situation). The vast majority work in sewing workshops located throughout the city, but which are concentrated in central districts such as Brás and Bom Retiro. The Bolivian community is considered to be the biggest community of Latin-Americans resident in Brazil. In 2010, when the Lula government granted an amnesty to the country's irregular immigrants, of 42,000 requests for naturalisation, more than 17,000 came from Bolivian citizens.

Choco's parents came to Brazil 15 years ago in search of job opportunities. During his childhood he was cared for by his grandmother in La Paz, Bolivia's capital, while his parents sought to establish themselves in São Paulo as seamsters. When he was just 9 years of age, his mother, now separated from his father, went to bring him from Bolivia to live with her in the Bom Retiro district, where they live and work in the same room of an old multi-story house which they share with other Bolivian families. In the house's living room there is a sewing workshop, where the adults work very long days.

São Paulo's Bolivian seamsters have achieved visibility in the media following various complaints of workshops which kept immigrants in conditions akin to slavery. But the mini-documentary 100% Boliviano, mano sought to investigate the way of life of the second generation of Bolivians who live in the city. Against a backdrop of daily prejudice – pejoratively called “Indians” or “Bolivias”, they describe a day-to-day life of physical and verbal attacks – they share their desire to remain in Brazil and to avoid working in the sewing industry.

Watch the video which was produced by Pública, a partnership with Grão Filmes, and shown in the 4th series of the programme Sala de Notícias on Canal Futura.



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Denílson e outros adolescentes reunidos num domingo na feira da Kantuta, ponto de encontro da comunidade boliviana em São Paulo. Foto: Agência Pública
Denílson e outros adolescentes reunidos num domingo na feira da Kantuta, ponto de encontro da comunidade boliviana em São Paulo. Foto: Agência Pública

Alice Riff e Luciano Onça,  ]

Denílson Mamami, 15 anos, mora no Bom Retiro, bairro central de São Paulo. Como todo jovem de sua idade, sonha em fazer universidade, ter uma boa carreira, deixar sua mãe orgulhosa, casar e ter filhos. Estuda na escola estadual João Kopcke, também no centro, a poucos metros da estação Júlio Prestes. Gosta de passear com sua namorada,  de encontrar seus amigos para ouvir e compor músicas românticas e de hip hop. Mas Denílson – conhecido como “Choco” – assim como 1/3 dos alunos de sua escola, nasceu na Bolívia. Mora no Brasil desde os 9 anos.  Como ele, milhares de adolescentes bolivianos, ou filhos de imigrantes bolivianos, vivem atualmente em São Paulo.

A Pastoral do imigrante estima que a população de bolivianos em São Paulo esteja entre 50 e 200 mil habitantes (dado que não pode ser comprovado porque muitos estão em situação irregular). A grande maioria trabalha em oficinas de costura existentes em toda a cidade, mas que se concentram em bairros centrais como Brás e Bom Retiro. A comunidade boliviana é tida como a maior comunidade de latino-americanos residentes no Brasil. Em 2010, quando o Governo Lula concedeu anistia aos imigrantes ilegais do país, dos 42 mil pedidos de naturalização, mais de 17 mil eram de cidadãos bolivianos.

Os pais de Choco vieram ao Brasil há 15 anos, em busca de oportunidades de trabalho. Durante a infância ele foi criado pela avó em La Paz, capital da Bolívia, enquanto seus pais buscavam se estabelecer em São Paulo como costureiros. Apenas aos 9 anos, sua mãe, já separada do pai, foi busca-lo na Bolívia morar com ela no bairro do Bom Retiro, onde moram e trabalham, no mesmo quarto do antigo sobrado que dividem com outras famílias bolivianas. Na sala da casa funciona uma oficina de costura, onde os adultos trabalham extensas jornadas diárias.

Os costureiros bolivianos de São Paulo ganharam visibilidade na mídia após diversas denúncias de oficinas que mantinham os imigrantes em condições análogas à escravidão. Mas o minidoc 100% Boliviano, mano foi em busca de investigar como vive a segunda geração de bolivianos que reside na cidade. Entre a vivência cotidiana do preconceito – pejorativamente apelidados de “índios” ou “bolívias”, descrevem um cotidiano de agressões físicas e verbais  – eles compartilham  o desejo de permanecer no Brasil e de não trabalhar na costura.  Assista ao vídeo da Pública, uma parceria coma  Grão Filmes  que foi contemplado pelo 4º edital Sala de Notícias do Canal Futura.


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