Tuesday, 17 January 2012

TRABALHADORES da construção civil em greve param vias #contraoaumentoTHE

Postado originalmente por 180graus em http://180graus.com/geral/trabalhadores-da-construcao-civil-em-greve-param-vias-489156.html


IMITANDO PROTESTO #CONTRAOAUMENTO, os manifestantes 'tomam' Raul Lopes e Frei Serafim

Assim como fizeram os estudantes em manifestação pelo não reajuste no preço da passagem de ônibus, no movimento conhecido como #ContraOAumento, trabalhadores da construção civil em greve fecharam vias na manhã desta terça-feira (17/01) na zona Leste e centro de Teresina.

Eles saíram impedindo o trânsito na avenida Raul Lopes, na região do Park Potycabana, e depois se dirigiram até a avenida Frei Serafim, passando pela ponte JK. Em um grupo de cerca de mil pessoas, prometem 'imitar' os estudantes e tomarem até mesmo a avenida Frei Serafim. A greve no setor da construção civil completa dois dias. O movimento #ContraOAumento chega ao seu 12º dia nesta terça.

Os manifestantes estão em motos e bicicletas e fazem um buzinaço que chama a atenção de quem está no trabalho com sede na avenida Frei Serafim. O trânsito praticamente parou e muitos carros estão dando a ré e mudando o percurso para não enfrentar o caos no Centro de Teresina.



 "Nossa greve começou nesta segunda-feira e é por tempo indeterminado. Reivindicamos reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano de saúde", afirmou Raimundo Ibiapina, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.

Um dos líderes do movimento #ContraOAumento promovido pelos estudantes, Deolindo falou ao microfone e apoiou o ato dos trabalhadores.



Na avenida Frei Serafim, fazendo muito barulho, os trabalhadores querem ser ouvidos pela classe empresarial patronal através de algum tipo de negociação intermediada.

Eles pararam em frente ao Ministério do Trabalho e no carro de som começaram a fazer seus protestos. Algumas pedras foram atiradas contra o prédio, mas não atingiu ninguém gravemente. A polícia não apareceu para conter os trabalhadores assim como aconteceu com os estudantes.



O Tráfego ficou interrompido apenas naquela via. Eles aguardam que os empresários do setor se reúnam para que cheguem a um consenso. “Se o salário não aumentar, as obras deles vão parar”, cantavam. Em certos momentos o número de trabalhadores era cerca de três mil.

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