Monday, 16 January 2012

PMs agridem estudantes durante protestos em Teresina e Vitória #contraoaumetoTHE







SÃO PAULO - Policiais militares e estudantes entraram em confronto, na manhã desta quarta-feira, no centro de Vitória, em frente à sede do governo capixaba. Segundo informações da Polícia Militar, os manifestantes - em protesto contra o aumento no preço da passagem de ônibus no estado em R$ 0,15 - fecharam as Avenidas Jerônimo Monteiro e Getúlio Vargas. Um ônibus foi incendiado, mas ninguém se feriu. Duas pessoas foram presas, mas a PM não soube informar se eram ou não estudantes.

No twitter, o assunto está entre os mais comentados. Os internautas relatam uso de bombas de efeito moral e tiros com balas de borracha pela PM para conter os estudantes em Vitória. Uma mulher que seguia para o trabalho foi atingida e ficou caída na rua. Ela reclamou do excesso cometido pelos PMs.

Segundo o presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (Ueses), os atos de violência, apesar de praticados por estudantes, não contam nem com a participação e nem com o apoio do movimento estudantil.

- Eles colocaram fogo em um ônibus antes mesmo de as pessoas deixarem o veículo, colocando vidas em risco. Foram atos de vandalismo contra as pessoas e contra o patrimônio público - disse à Agência Brasil o presidente da Ueses, Marcos Paulo Silva.

O governo do Espírito Santo informou que, apesar dos protestos, não vai ceder em relação ao aumento da tarifa. Também disse que a PM não exagerou na ação desta manhã.

Em Teresina, no Piauí, os PMs dispersaram com violência os estudantes que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus e a integração do sistema de transporte público da cidade, na tarde desta terça-feira. Os manifestantes sentaram no chão e interditaram uma das principais avenidas da cidade. A polícia tentou negociar, mas não houve acordo. O confronto foi filmado e postado na internet. Dezessete pessoas foram detidas por resistência, desacato e interrupção do serviço público.

A Tropa de Choque avançou contra os estudantes com balas de borracha e bombas de efeito moral. A passagem, que atualmente custa R$ 1,90, será reajustada para R$ 2,10.

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