Trazido a minha atenção por @juaumfilho via Twitter
NA COBERTURA DO 14º DIA DO #Contraoaumento, jornalista do 180graus impedido de trabalhar
O jornalista Jhone Sousa, que atua como repórter do 180graus, foi agredido e teve seu material de trabalho, uma câmera fotográfica, avariado por um suposto segurança infiltrado no meio dos manifestantes que faziam protesto no 14º dia do movimento #Contraoaumento nas ruas do Centro de Teresina no final da tarde desta quinta-feira (19/01).
Jhone Sousa fazia a cobertura webjornalística quando este suposto segurança, de forma rápida, viu o repórter sozinho e quis tomar a câmera da sua mão, o mesmo chegou a abri-la para tirar o cartão de memória, a mesma caiu impedindo de fazer imagens da manifestação do grupo de estudantes que querem a redução no preço da passagem de ônibus de R$ 2,10 para R$ 1,90.
Segundo uma fonte do repórter, que estava no local, o agressor seria um segurança contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT), que estaria a paisana e infiltrado em meio aos manifestantes. Policiais da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) que fazem a segurança durante a manifestação foram informados. Estudantes afirmaram que estes seguranças chegaram a apontar armas para eles.
Mesmo com o equipamento danificado o repórter tentou continuar tirando fotos, e mais uma fez foi informado que se continuasse tirando fotos, não se responsabilizaria pelas consequências. Ele ficou encarando o repórter e apontando o dedo como uma ameaça. Os supostos seguranças se retiraram do local, sem serem abordados pela polícia.
Segundo uma fonte do repórter, que estava no local, o agressor seria um segurança contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT), que estaria a paisana e infiltrado em meio aos manifestantes. Policiais da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) que fazem a segurança durante a manifestação foram informados. Estudantes afirmaram que estes seguranças chegaram a apontar armas para eles.
Mesmo com o equipamento danificado o repórter tentou continuar tirando fotos, e mais uma fez foi informado que se continuasse tirando fotos, não se responsabilizaria pelas consequências. Ele ficou encarando o repórter e apontando o dedo como uma ameaça. Os supostos seguranças se retiraram do local, sem serem abordados pela polícia.
O suposto segurança ameaçou também os manifestantes
Eles se retiram do local
A tenente-coronel Júlia Beatriz estava no momento da agressão, mas não viu quem foi o agressor. Ela garantiu total apoio e recomendou que o jornalista identifique o agressor para que a Polícia possa tomar as providências cabíveis.
Jhone Sousa foi também orientado por ela que registrasse um boletim de ocorrência na delegacia do Centro de Teresina. "Estava fazendo meu trabalho normalmente, como sempre temos feito durante esses 14 dias de protesto. Nós da imprensa estamos aqui para registrar os fatos, sem partir para qualquer lado. Mas aí, desde o começo dos protestos, tem quem queira prejudicar o trabalho da imprensa. É lamentável saber que voltamos ao tempo da ditadura militar", disse Jhone Sousa.
O 180graus acionou o Sindicato dos Jornalistas e a sua assessoria jurídica para tratar do caso. Não é o primeiro caso de agressão a jornalista nesses catorze dias do movimento #Contraoaumento. O repórter do jornal O Dia Cícero Portela também foi vítima de um grupo de seguranças e teve sua câmera apreendida e o cartão de memória com fotos apagadas. Há alguns dias os manifestantes têm denunciado que os empresários e representantes do SETUT contrataram seguranças disfarçados de manifestantes para participar do movimento e prejudicar as manifestações.
Esses seguranças seria da empresa CET-SEG.
14º DIA DO #CONTRAOAUMENTO
Na tarde desta quinta-feira, dia 19, apesar da chuva forte que caiu em Teresina, cerca de 30 manifestantes seguiram com o movimento #Contraoaumento, apesar da promessa ao prefeito Elmano Ferrer (PTB) de que iria acabar. Na reunião realizada na última quarta-feira um grupo de líderes dos manifestantes aceitou algumas questões pontuais colocadas pela PMT, à exceção da redução no preço da passagem.
O Fórum de Defesa do Transporte Público possui um grupo de representantes que não gostou nem um pingo do que foi decidido na reunião. Eles insistem que o movimento #Contraoaumeto visa garantir o preço da passagem em R$ 1,90 e por isso prometem ir as ruas todos os dias, mesmo sem o apoio de outras entidades que aceitaram fazer acordo com a PMT.
Um dos manifestantes chegou a ser detido, incialmente informaram que ele havia feito um assalto, os supostos seguranças do SETUT chegaram dizendo que ele havia feito um assalto, mas logo o mesmo foi liberado quando a tenente-coronel Júlia Beatriz chegou ao local.
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