Hoje (11), a Polícia Militar já prepara outra quantidade de homens, estima-se neste oitavo dia de manifesto 500 policiais sejam usados para coibir a ação dos manifestantes que protestam contra o aumento da passagem de ônibus que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10 no inicio deste mês.
11:50 - 11/01/2012
Por Jailson Rodrigues
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Estudantes estão sob liberdade provisória e marcados pela policia
Atualizada às 16:25
Um dos manifestantes que foram presos ontem após a ação truculenta da polícia militar na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina, conta como ocorreu sua prisão e o tratamento dados a eles na Central de Flagrantes. Ele conta que quando estava sentado na avenida foi atingido por uma bomba de efeito moral, e só percebeu que estava sendo puxada para o calçadão e que no momento de desespero um policial ficou do seu lado rindo dele se rastejando para ser pisoteado pelos policiais.
No momento o estudante que preferiu não se identificar temendo represaria e também pelo fato de está sob liberdade provisória, disse que pediu para o PM não ri, pois ele deveria está La para ajudar e não para ri da situação. “Em seguida veio cinco PM correndo em minha direção, me arrastaram pelo pescoço e me jogaram em uma viatura do RONE”, disse, afirmando que tudo ocorreu rapidamente.
Na Central de Flagrantes ele conta que passaram horas esperando para serem ouvidos, e que passaram todo o tempo algemados. Os homens foram obrigados a tirarem as camisas e foram colocados em uma cela comum com outros três presos que haviam praticados delitos em outras partes da cidade. Depois de muita conversação os detidos que conseguiram provar que não faziam parte do movimento foram liberados sem ter que pagar fianças.
Arbitrariedade policial
Um fotografo um funcionário de uma panificadora também foram algemados e levados para Central de Flagrantes, mais este não foi o único caso de arbitrariedade cometido pelos policiais, Um jovem passageiro que estava em um moto-taxi foi vistoriado na Avenida Maranhão, também no Centro de Teresina, e mesmo não tendo provas contra ele, os policiais lhe algemaram e o levaram detido para a Central de Flagrantes.
Estudantes deixam prefeitura e chagam a Frei Serafim. Foram seguidos o tempo todo pela PM
Atualizada às 16:13
O oitavo dia de manifestação contra o aumento da passagem do transporte coletivo e da semi-integração das linhas de ônibus em Teresina continua normalmente, mesmo depois das inúmeras prisões e do encaminhamento de manifestantes para os presídios da capital piauiense. Logo cedo os manifestantes caminharam pelas ruas da do Centro da cidade sob os aplausos de populares e comerciantes, eles foram até a prefeitura onde encontraram as portas fechadas, cercada por policiais militares, e em seguida saíram em caminhada de volta para a Avenida Frei Serafim, principal corredor do município.
Cerca de 500 policiais militares estão de prontidão para coibir a manifestação de hoje, a regra da polícia é dar voz de prisão para qualquer manifestante que estiver impedindo o transito ou destruindo o patrimônio publico ou privado. O movimento parece que ganhou mais força, após a reprodução do massacre de ontem (10), em veículos de comunicação nacional.
Estudantes que foram presos ontem e liberados após fiança estão manifestando apenas pelas redes sociais, pois se forem pegos mais uma vez também poderão ser encaminhados para as penitenciarias da capital. A estudante que sofreu uma lesão no olho passou por cirurgia e não corre mais o risco de perder a visão.
Aguarde mais informações!
Foto: twitter
Enquanto presos da justiça estão apodrecendo em celas de delegacias por todo o Piauí, os presos de ontem (10), durante o #CONTRAOAUMENTOTHE já estão sendo transferidos para as penitenciarias da capital, mostrando que os governos não estão brincando quando falam que não irão tolerar manifestação. Hoje (11), a Polícia Militar já prepara outra quantidade de homens, estima-se neste oitavo dia de manifesto 500 policiais sejam usados para coibir a ação dos manifestantes que protestam contra o aumento da passagem de ônibus que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10 no inicio deste mês.
Os estudantes reclamam também que pessoas do SETUT, e ligados a partidos políticos estão infiltrados no movimento, e que não cabe a eles investigar essas pessoas e sim a polícia, fato que não vem sendo feito. Ontem até mesmo a imprensa que fazia a cobertura do manifesto sofreu com a truculência da Polícia Militar, um repórter denunciou o roubo do cartão de memória de sua maquina fotográfica que tinha fotos de policiais espancando um jovem.
Hoje (11), os manifestantes prometem voltar com força no oitavo dia do #CONTRAOAUMENTOTHE, o movimento promete ganhar força, pois ontem a mídia nacional mostrou a truculência na ação da Polícia Militar. O Portal CMN segue acompanhando os fatos.
~ Sofia Smith
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